CAIU NA GAIOLA: deputado baiano Binho Galinha é preso após dois dias foragido

Apontado como líder de milícia e responsável por esquema de agiotagem, jogo do bicho e tráfico de drogas, parlamentar está custodiado em Salvador.
Redação
Reprodução / Redes Sociais

O deputado estadual Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, se entregou ao Ministério Público da Bahia (MPBA) nesta sexta-feira (3) em Feira de Santana e foi preso. Ele estava foragido desde a deflagração da Operação Estado Anômico, no último dia 1º.

Uma equipe de 20 agentes e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) cumpriu o mandado de prisão preventiva e escoltou o parlamentar até Salvador, onde ficará custodiado. Segundo o MPBA, a entrega foi espontânea.

Binho Galinha é apontado como líder de uma organização criminosa com atuação principalmente em Feira de Santana, que adota práticas milicianas. As investigações das operações El Patrón e Estado Anômico indicam envolvimento do grupo em crimes como lavagem de dinheiro, obstrução da justiça, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas, usurpação de função pública, embaraço a investigações e tráfico de drogas.

O parlamentar já responde a duas ações penais, denunciado pelo MPBA em dezembro de 2023 e fevereiro de 2025, por lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.

A Operação Estado Anômico teve como objetivo aprofundar as investigações da El Patrón, que identificou uma estrutura complexa na organização criminosa, incluindo divisão de tarefas entre os membros, com participação de policiais militares. A operação foi realizada de forma integrada pelo MPBA, Polícia Federal, Receita Federal e Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP).

No total, dez pessoas foram presas, entre elas João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, filho do deputado, e Mayana Cerqueira da Silva, sua esposa, ambos denunciados pelo MPBA. Até o momento, 15 pessoas já foram denunciadas pelo Ministério Público por envolvimento com o grupo criminoso liderado pelo parlamentar.

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