Preocupado com o avanço da criminalidade na cidade, o vereador Marcelo Maia (PMN) cobra que medidas de segurança sejam implantadas para garantir a preservação da vida de inocentes. De acordo com o parlamentar, “Salvador sofre dias sanguinários e extremamente violentos” e para que essa situação tome um rumo diferente é necessária a atuação eficiente do poder público estadual.
“Eu já perdi as contas de quantas vezes cobrei ao Governo do Estado mais segurança, mais polícia nas ruas e uma atuação mais parceira entre a polícia e a comunidade. Eu fico triste quando paro para ler os noticiários e só vejo morte, assassinatos e guerra. São vidas que estão sendo perdidas, famílias dizimadas, crianças sendo baleadas e perdendo a vida. Não existe segurança, é lamentável”, diz o vereador.
Maia comenta que, no final de semana, Salvador registrou os episódios de crimes mais violentos do ano. Dez pessoas foram baleadas durante um aniversário na região de Tancredo Neves e um triplo homicídio aconteceu no bairro da Ribeira. Na Avenida Suburbana, um mototaxista foi morto durante uma tentativa de assalto, uma jovem também foi morta no dia do seu aniversário no Lobato, além de haver registro de uma guerra entre facções que gerou momentos de pânico para os moradores da Avenida Peixe. Um jovem de 22 anos também foi morto em um bar no Costa Azul, como relembra Marcelo Maia.
Parceria
O vereador ressalta que esses acontecimentos devem ser combatidos não apenas com a força contundente da polícia, mas também com a parceria firmada entre policiais e comunidade. “O crime deve ser combatido. No entanto, o trabalho de base pode ser um grande agente de prevenção desses acontecimentos mais graves. A polícia deve estar presente no dia a dia da comunidade, sendo amiga e parceira dos moradores e fazendo com que essas pessoas se sintam seguras no local onde moram. Precisamos de uma polícia atuante e, ao mesmo tempo, participativa, que promova ações educativas e que traga políticas públicas de inclusão para as comunidades, sobretudo as mais carentes”, explica.
“Por outro lado, também não adianta pedir ao governador que ponha mais policiais na rua somente. A polícia precisa ser expandida, é necessário também dar suporte para esses policiais trabalharem, um suporte tanto técnico quanto psicológico e intelectual, além dos investimentos, é claro, em equipamentos e tecnologia para auxiliar e aperfeiçoar ainda mais o trabalho dos policiais que estão nas ruas”, concluiu.