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Brasil registra menor média móvel de mortes por Covid-19 desde o início da pandemia

Segundo Ministério da Saúde, queda no número de mortes tem relação com a vacinação em massa

FOTO: Dado Ruvic/ Reuters
19 de outubro de 2021 - 3 anos atrás

O Brasil registrou  a menor média móvel de mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com o boletim divulgado na noite desta segunda-feira (18), a média móvel de mortes está em 379,5. Além da queda no número de mortes, o boletim também mostrou redução no número de novos casos da doença, que está em 12,3 mil ao dia. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação em massa contra o coronavírus tem surtido efeito. Segundo a pasta, a queda no número de óbitos foi de quase 90% – tendência que se acumula desde junho. 

Nós temos um Sistema Único de Saúde (SUS) forte, com mais de 38 mil salas de vacinação, capaz de vacinar mais de 2 milhões de brasileiros e um governo extremamente preocupado com a vida. Por isso, adquiriu mais de 550 milhões de doses de vacinas [contra a] covid-19, investiu bilhões com habilitação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e vacinou mais de 90% da população brasileira com a primeira dose. Vacina é a saída para acabar com o caráter pandêmico da doença. Só assim vamos retornar para o nosso normal”, disse em nota o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. 

Queiroga ainda antecipou que a campanha de vacinação deve se estender em 2022. Segundo o ministro, o país já tem assegurado cerca de 354 milhões de doses para o plano de vacinação do próximo ano. 

Nós já temos asseguradas mais de 300 milhões de doses para vacinar a nossa população. É uma vacinação um pouco diferente do que aconteceu em 2021, porque não é uma vacinação primária. Mas, o mais importante é: teremos doses de vacinas para todos”, afirmou o ministro.

De acordo com o painel de vacinação do Ministério da Saúde, mais de 108 milhões de brasileiros já cumpriram integralmente o esquema vacinal, o que corresponde a 68% do público-alvo da campanha do Programa Nacional de Imunização (PNI). Ainda de acordo com a ferramenta, 3,6 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço, indicada para pessoas a partir de 60 anos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

Por: Jéssica Gomes 

19 de outubro de 2021 - 3 anos atrás