A Secretaria da Segurança Pública (SSP), criou um Termo de Orientação ao possível uso de câmeras corporais, que serão fixadas nas fardas de bombeiros, policiais civis e militares do estado. A adesão do uso dessa tecnologia poderá dar suporte em operações, investigações e ações de resgate e salvamento. Em 2018 e 2020, secretaria testou essa tecnologia durante eventos de grande porte.
O Grupo de Trabalho, que é composto por integrantes das forças de segurança, se reunirá novamente na próxima sexta-feira (28), para analisar os dados. O uso de câmeras corporais tende resguardar e tornar transparentes as ações dos membros da segurança pública, no dia a dia com a sociedade.
A criação do termo possibilita que seja analisado as especificações da tecnologia, para iniciar consulta de mercado, propostas e valores, além da fase de licitação para o projeto piloto, que poderá se expandir para toda a Bahia.
“Já visitamos a tecnologia usada em outros estados. Estamos levantando os valores de referência para dar seguimento ao processo”, disse o coronel Marcos Oliveira, titular da Superintendência de Gestão Tecnológica e Organizacional – SGTO.
Segundo o coronel, o uso dessa tecnologia poderá ajudar em iniciativas e ações de repressão à criminalidade, investigações da Polícia Civil e combate a incêndios e resgates. “São três usos diferentes para essas câmeras. Além de ser meio de prova da atividade policial, a tecnologia poderá dar suporte em tempo real. Imagine o bombeiro entrando em uma ocorrência podendo gravar e ser orientado por uma equipe externa”, explicou o superintendente.
Por: Jéssica Gomes