As lives musicais deram uma repaginada no cenário artístico e criaram uma rede de entretenimento diante do isolamento social, mas, muita gente está insatisfeita com este novo método de shows. Apesar das lives estarem gerando um retorno financeiro bastante satisfatório para os artistas, os compositores e autores não receberam pela reprodução de suas obras até o momento. Mas, ao que parece, este problema terá uma solução. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) e a União Brasileira de Editoras de Música (UBEM) irão cobrar taxas por direitos autorais das músicas reproduzidas em lives patrocinadas. A cobrança pode chegar a 10% da arrecadação.
A cobrança do ECAD é retroativa e atinge também as lives que já ocorreram. A medida foi apresentada depois de diversas reclamações de compositores por todo o país.
A decisão pegou a classe artística de surpresa. E enquanto os compositores, que irão receber o valor taxado, comemoraram. Os artistas e produtores que vinham realizando lives por todo o Brasil expressaram descontentamento nas redes sociais.
O ECAD informou ainda que não haverá cobrança para lives sem patrocínio ou renda, e que dará desconto de 50% para as lives que sejam beneficentes para o mercado da música ou com verba que cubra apenas a montagem do espetáculo e o cachê dos trabalhadores.
Por: Redação