O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), fez um pedido por “bom senso” em meio às cobranças feitas sobre o retorno das aulas presenciais na capital baiana, nesta quinta-feira (11). Entre as questões discutidas, estão a dos professores. A APLB Sindicato, que representa a categoria, atribui o retorno das aulas à vacinação dos servidores. De acordo com levantamento feito pela prefeitura de Salvador, 865 profissionais estão dentro do grupo de risco para Covid-19. Esses profissionais, segundo o prefeito “não vão voltar para a sala de aula”.
“Professores que não tem comorbidades, não tem 60 anos, que não estão no público mais vulnerável, e pode voltar para a sala de aula com toda garantia, toda segurança.. e tá aí os estudos comprovam, não sou eu que estou dizendo que nas crianças e jovens é onde tem a menor taxa de transmissão, mortalidade, portanto o público que é menos vulnerável, e por isso se discute retomada” argumentou o prefeito.
Está prevista para a próxima semana, uma reunião com a APLB, governo do estado e gestores municipais. De acordo com Bruno, o encontro deve ocorrer até quarta-feira (17). Além dessa reunião, o prefeito de Salvador deve receber representantes da APLB no gabinete. “Quero ter com a APLB a melhor relação, apresentar razões fáticas e objetivas para retomar educação” disse o prefeito.
Bruno Reis atribui a retomada das aulas presenciais aos números da pandemia. “Vamos estabelecer critérios objetivos. Se tiver perto dessa data que eu estou prevendo e os números estiverem elevados, nós não vamos retomar. Não vamos contribuir mais pra acentuar esse número” disse o prefeito à imprensa, se referindo ao retorno das aulas até março, para finalizar o ano letivo de 2020 e iniciar 2021.
Por: Jéssica Gomes