O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou na tarde desta segunda-feira (14), a prorrogação das medidas restritivas atuais até o dia 22 de junho na capital baiana. Com isso, as atividades comerciais, profissionais e esportivas seguirão as determinações de funcionamento vigentes.
As atividades comerciais e de serviços devem respeitar o toque de recolher e encerrar até 30 minutos antes do horário de restrição de locomoção, das 22h às 5h, para garantir o deslocamento dos funcionários até suas residências. Entre os dias 18 a 21 de junho, a restrição de locomoção acontece das 20h às 5h.
De acordo com a prefeitura, clubes sociais, recreativos e esportivos seguirão funcionando das 6h às 21h – aos sábados, até 18h e, aos domingos, até 14h. Os cinemas seguem com funcionamento das 10h às 21h; e centros e espaços de exposições terão horário livre para eventos científicos de até 50 pessoas.
Serviços relacionados à construção civil podem funcionar das 7h às 17h; clínicas de estética, das 7h às 20h; escritórios administrativos (contabilidades, consultoria e similares), das 10h às 19h; escritórios de advocacia, das 10h às 19h; autoescolas, das 10h às 20h; comércio de rua, das 10h às 18h. Os salões de beleza, barbearias e similares podem funcionar das 10h às 20h. As lanchonetes, por sua vez, das 7h às 15h.
Poderão abrir diariamente os shoppings centers, centros comerciais e similares, das 10h às 21h – os prestadores de serviços situados nestes locais devem obedecer ao horário dos shoppings. Os restaurantes, bares, temakerias, sorveterias, pizzarias, doçarias, cafeterias e similares, podem operar das 11h às 21h30, porém, os clientes só poderão acessar os estabelecimentos até uma hora antes do fechamento, às 20h30.
Funcionam sem restrição de horário – todos os dias, seguindo apenas o toque de recolher – os serviços de saúde, supermercados, panificadoras, delicatessens, açougues e conveniências, farmácias e drogarias, agências bancárias, lotéricas, laboratórios de análises clínicas, postos de combustíveis, call centers, oficinas mecânicas e borracharias, cemitérios e serviços funerários, hotéis, pousadas e demais estabelecimentos de alojamento, academias de ginástica e similares, cursos livres, templos religiosos e igrejas, indústria e funcionalismo público não essencial.
Números da Covid em Salvador
Salvador amanheceu com 79% na taxa de ocupação de leitos de UTI na rede pública, tendo uma pequena queda, se comparado com os últimos índices. O mesmo ocorreu entre os principais hospitais da rede particular. O hospital São Rafael registra ocupação de 78%; o Jorge Valente, 76%; o Santa Izabel, 72%; o Português, 71% e o Aliança, 70%.
“Os índices de ocupação dos leitos de UTI da rede pública, somado aos da rede privada e demanda das Upas servem para tornarmos decisões. Não há relatos de nenhum paciente aguardando por vaga. Todos que chegam com Covid, de imediato, são atendidos”, disse Bruno Reis.
Vacinação
Segundo o prefeito, a rede de saúde tem recebido fluxo de pacientes com faixa etária mais jovem e com menos casos graves. “Essa tendência tem se confirmado muito por conta do processo de vacinação. Chegamos no último sábado (12) a 910 mil pessoas vacinadas com a primeira dose, o que corresponde a 46% da população-alvo (acima de 18 anos), e 380 mil que tomaram a segunda dose, o que representa quase 20%”, informou.
Estima-se que ainda essa semana, Salvador alcance 50% do público com primeira dose. O chefe do executivo municipal anunciou ainda, que, a prefeitura antecipará, nesta terça-feira (15), as aplicações das doses de reforço para os cidadãos que tem data de retorno marcada até dia 27 de junho.
Mesmo estando com a vacinação contra a Covid-19 acelerada em Salvador, Bruno Reis expressou preocupação com a quantidade de datas comemorativas presentes em junho e fez um apelo para que a população mantenha os cuidados, evitando aglomerações, fazendo a higienização das mãos e usando máscaras.
“Esse mês pode ser decisivo. Se respeitarmos as medidas de isolamento e seguirmos os protocolos, poderemos em julho começar a dar passos largos para estarmos livres definitivamente da pandemia, mas é preciso que cada um faça sua parte”, finalizou.
Por: Jéssica Gomes