Na última sexta-feira (19), o senador baiano Jaques Wagner (PT), teve seus bens bloqueados pela justiça. A decisão partiu do juiz Glauco Dainese de Campos da 7ª Vara da Fazenda Pública, no âmbito da operação lava jato, onde o petista é acusado de receber doações ilegais da empreiteira Odebrecht, que seriam destinadas a campanha eleitoral de 2014. Os valores das doações chegam aos R$ 3,5 milhões.
O senador baiano emitiu uma nota à imprensa, onde afirma estar surpreso com a decisão. No comunicado, o petista relata que a decisão já havia sido revista pelo próprio magistrado e que se trata de uma matéria requentada. O senador falou ainda que a divulgação destes processos tem o objetivo de causar confusão na opinião pública.
Confira trechos da nota.
“Causa estranheza o fato de o processo, que estava mantido sob sigilo, tenha sido divulgado antes de ouvir o maior interessado, que é o senador. Trata-se de matéria requentada, uma vez que processo criminal sobre o tema já foi arquivado e o eleitoral segue em curso. Mesmo assim, determinaram um bloqueio de valores fruto de um processo ajuizado há seis meses sobre supostos fatos de seis anos atrás.”
“O senador considera que vivemos tempos estranhos no Brasil, em que processos são mantidos sob sigilo até das partes, mas divulgados para causar confusão na opinião pública.”
Por: Redação